ALGUMAS INFORMAÇÕES ESTÃO REPETIDAS DE PROPÓSITO, ASSIM PODEMOS VER UMA MAIOR DESCRIÇÃO DA DOENÇA CITADA.
Gravidez psicológica na coelha
O que é a gravidez psicológica
A gravidez psicológica caracteriza-se por um conjunto de sintomas semelhantes ao da gravidez, sem contudo haver concepção e desenvolvimento do embrião. Inclui-se o desenvolvimento mamário e produção de leite, aumento do tamanho da barriga, ganho de peso, alterações de comportamento, etc. A coelha pode começar a construir o ninho com pêlo que tira do corpo, ficar mais agressiva ou mais mansa do que o normal, ficar com a barriga inchada...
O que acontece em situações normais
Como se sabe, a ovulação numa coelha é despoletada por acontecimentos, como por exemplo a presença de um coelho macho (ou outro animal qualquer do sexo masculino). Quando isso acontece, no local do ovário de onde saiu cada um dos óvulos forma-se um corpo que vai ser responsável por produção de hormonas (corpo lúteo). Caso haja fecundação (encontro do óvulo com o espermatozóide) esse corpo lúteo vai continuar a produzir hormonas durante a gravidez. Caso não haja fecundação ele vai regredir ("desaparecer") e deixa de produzir hormonas.
O que acontece numa gravidez psicológica
Numa gravidez psicológica, apesar de não haver fecundação, o corpo lúteo não desaparece. Assim ele vai continuar a produzir hormonas, enganando o corpo que vai reagir como se estivéssemos na presença de uma gravidez normal. Assim vão aparecer os sintomas da gravidez sem ela de fato existir.
O que leva a que o corpo lúteo não desapareça, ainda está em estudo, mas parece estar relacionado com um complexo situado perto da nuca chamado complexo hipotálamo-hipófise, que é responsável pela regulação de hormonas, existindo outros estudos que afirmam que o útero está intimamente relacionado com o tempo de existência do corpo lúteo. Outros estudos há que demonstram que situações de stress podem provocar esta situação, assim como ansiedade.
Perigos da gravidez psicológica
A pseudogestação tem um grande perigo: tumores mamários e mamites devido a leite não completamente absorvido. Por isso coelhas em que isto é recorrente podem, na grande maioria dos casos, desenvolver cancro. Além disso podem também ocorrer infecções uterinas que normalmente são detectadas demasiado tarde.
O que fazer
Se as situações forem recorrentes, o melhor a fazer é esterilizar a coelha.
A gravidez psicológica caracteriza-se por um conjunto de sintomas semelhantes ao da gravidez, sem contudo haver concepção e desenvolvimento do embrião. Inclui-se o desenvolvimento mamário e produção de leite, aumento do tamanho da barriga, ganho de peso, alterações de comportamento, etc. A coelha pode começar a construir o ninho com pêlo que tira do corpo, ficar mais agressiva ou mais mansa do que o normal, ficar com a barriga inchada...
O que acontece em situações normais
Como se sabe, a ovulação numa coelha é despoletada por acontecimentos, como por exemplo a presença de um coelho macho (ou outro animal qualquer do sexo masculino). Quando isso acontece, no local do ovário de onde saiu cada um dos óvulos forma-se um corpo que vai ser responsável por produção de hormonas (corpo lúteo). Caso haja fecundação (encontro do óvulo com o espermatozóide) esse corpo lúteo vai continuar a produzir hormonas durante a gravidez. Caso não haja fecundação ele vai regredir ("desaparecer") e deixa de produzir hormonas.
O que acontece numa gravidez psicológica
Numa gravidez psicológica, apesar de não haver fecundação, o corpo lúteo não desaparece. Assim ele vai continuar a produzir hormonas, enganando o corpo que vai reagir como se estivéssemos na presença de uma gravidez normal. Assim vão aparecer os sintomas da gravidez sem ela de fato existir.
O que leva a que o corpo lúteo não desapareça, ainda está em estudo, mas parece estar relacionado com um complexo situado perto da nuca chamado complexo hipotálamo-hipófise, que é responsável pela regulação de hormonas, existindo outros estudos que afirmam que o útero está intimamente relacionado com o tempo de existência do corpo lúteo. Outros estudos há que demonstram que situações de stress podem provocar esta situação, assim como ansiedade.
Perigos da gravidez psicológica
A pseudogestação tem um grande perigo: tumores mamários e mamites devido a leite não completamente absorvido. Por isso coelhas em que isto é recorrente podem, na grande maioria dos casos, desenvolver cancro. Além disso podem também ocorrer infecções uterinas que normalmente são detectadas demasiado tarde.
O que fazer
Se as situações forem recorrentes, o melhor a fazer é esterilizar a coelha.
FONTE: O COELHO ANÃO
Ler mais: http://ocoelhoanao.blogspot.com/2008/11/gravidez-psicolgica-na-coelha.html#ixzz1JDmRP5VR
Under Creative Commons License: Attribution Non-Commercial No Derivatives
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Doença Hemorrágica Viral (DHV)
Causa: infecção por calicivírus
Transmissão: contato direto e indireto (insetos, aves, mamíferos, objetos contaminados, etc).
Sintomas: pode ser assintomático, mas havendo sintomas poderão ser neurológicos (excitação, falta de coordenação) e/ou hemorragias pelo nariz ou outros orifícios naturais.
Manifestação da doença: cerca de 48h após contágio.
Prevenção: vacinação (deve ser feita no primeiro mês com reforço no segundo, sendo depois administrada de ano a ano) e controle de insetos e objetos contaminados
Taxa de mortalidade: 50-100% (os que não morrem continuam a ser portadores da doença e a excretar o vírus durante cerca de um mês)
Mixomatose
Causa: infecção por poxvírus (fibroma de Shope)
Transmissão: principalmente por vetores (mosquitos, pulgas, etc.), mas também por contato direto.
Sintomas: corrimento nasal, olhos congestionados e inflamados com secreção purulenta, edemas generalizados (principalmente em redor da cabeça, como nos olhos e orelhas)
Manifestação da doença: 5 dias a uma semana após contágio
Prevenção: vacinação (a partir de um mês de idade com reforços de 6 em 6 meses) e controle de insetos.
Taxa de mortalidade: é fatal na maioria dos casos (mas não possuo números)
Patologia Dentária - alterações dentárias
Causa: hereditárias, congénitas ou adquiridas (alimentação, trauma, deficiências durante o crescimento).
Sintomas: dada a natureza reservada dos coelhos, muitas vezes é difícil diagnosticar. Contudo podem ser observadas alterações no comportamento como beberem e/ou comerem menos. Deve-se estar atento pois quando se detecta já se pode estar na presença de infecções ou inflamações graves.
Patologias associadas: devido ao relacionamento com outras estruturas anatómicas - abcessos, rinites, sinusites, alterações oculares e alterações neurológicas
Diagnóstico: exame oral completo (podendo ou não levar anestesia) e exames auxiliares (como radiografias)
Tratamento: de acordo com o que é observado o tratamento passa por correção de um sobrecrescimento de dentes, a excisão de abcessos, remoção dos dentes afetados e outros procedimentos de acordo com o grau de envolvimento de outras estruturas da cabeça.
Sucesso da intervenção: depende do diagnóstico precoce, dentição afetada e alterações já presentes.
Pasteurelose - infecção respiratória
Causa: infecção por Pasteurella multocida (é uma bactéria comensal, ou seja, habita habitualmente no organismo dos coelhos, mas torna-se perigosa em situações em que as defesas imunitárias estão diminuídas).
Sintomas: alterações respiratórias, abcessos e infecções do sistema reprodutor (abortos, infecções uterinas, orquites e mamites) e em situações mais graves septicemia (infecção generalizada) e mesmo a morte (quando não tratada de imediato e evolui para pneumonia).
Prevenção: reduzir ao mínimo situações de stress/medo, evitar contato com coelhos “suspeitos”, prevenir o aparecimento de outras doenças que possam fragilizar a sua saúde e, por último, a vacinação.
Tratamento: administração de antibióticos.
Toxoplasmose
Causa: parasita protozoário designado Toxoplasma gondii (tem o gato como hospedeiro definitivo, e o homem e outros animais como hospedeiros intermediários).
Transmissão: comida ou água contaminada, pulgas e piolhos.
Sintomas: febre, falta de apetite, prostração, muita sede, abdómen de tamanho aumentado, emagrecimento, anemia, diarreia fétida de cor esverdeada ou com sangue e convulsões (poderá existir paralisia da região posterior).
Diagnóstico: análise directa (através da identificação do parasita nas fezes) ou indirecta (através de análises ao sangue para detecção de anticorpos específicos).
Tratamento: administração de antibióticos.
Sarna - dermatite
Causa: ácaro Sarcoptes scabiei (pode ser transmitido ao homem).
Primeiros sinais de alarme: o focinho do coelho que é geralmente limpo e brilhante, apresenta-se coberto com um pó branco, semelhante à farinha, assim como as suas patas. Isto acontece porque o coelho, ao sentir a irritação produzida pela picada do parasita na cabeça, procura coçar o local.
Sintomas: forma crostas duras, de cor amarelo-cinza na cabeça do coelho, principalmente na boca, olhos e nariz, estendendo-se nos casos graves às patas e órgãos genitais. Lábios apresentam-se consideravelmente inchados e o coelho não pode alimentar-se devido à dor e à dificuldade que sente ao mastigar. Com isto o animal emagrece, enfraquecendo até morrer.
Diagnóstico: análise das substâncias presentes na pele do animal.
Tratamento: o tratamento deverá ser adequado a cada caso, sendo relativamente fácil se tratado antes da doença atingir a cabeça
Sarna Auricular
Causa: uma infecção parasitária ocasionada por dois parasitas, Psoroptes communis e Chorioptes cuniculis, os quais se localizam dentro do ouvido do coelho.
Sintomas: forte irritação, no interior de um dos ouvidos do coelho, seguida de inflamação e formação de uma secreção espessa, que em poucos dias torna-se serosa e amarelada. Com a continuação da doença, há formação de crostas ou escamas de cor amarelo-pardo, aderentes à parte interna da orelha fechando completamente o ouvido do animal, pelo que os coelhos inclinam a cabeça para o lado doente, procurando coçar com as patas a orelha atacada.
Tratamento: o veterinário indicará o tratamento mais adequado a seguir.
Desinteria - infecção intestinal
Causas: pode ser provocada tanto por amebas como bactérias.
Contágio: contato direto, alimentos fermentados ou sujos, excesso da forragem verde de alimentação, intoxicações alimentares, parasitas intestinais, os alojamentos húmidos e calor intenso.
Sintomas: pêlos em volta do ânus sujos de fezes moles, ventre inchado, perda de apetite, bebem muita água, olhos baços e pêlos arrepiados.
Tratamento: reposição de água e sais e antibióticos.
Parasitas externos - pulgas e piolhos
Sintomas: queda do pêlo no dorso do animal e na cauda, pois, para atenuar as picadas do parasita o coelho procura coçar as partes atingidas, arrancando ele próprio o pêlo destes locais.
Tratamento: desparasitação externa com Advantage 40 (NUNCA usar Frontline) e tratamento das zonas afectadas.
Indigestão
Causas: excesso de comida, excesso de ingestão de produtos verdes e posterior fermentação (o que provoca gases) ou ingestão de plantas tóxicas.
Sintomas: estômago endurecido e o ventre inchado, agitação e o coelho deixa de comer.
Torcicolo ou pescoço torto (head tilt)
Causas: deficiência de Vitamina B, otites, tumor cerebral, AVC, trauma na cabeça ou pescoço, infecções por bactérias e na grande maioria devido a uma infecção parasitária, por E. Cuniculi.
Sintomas: o coelho, nestas condições, torce a cabeça para um lado, dando a impressão que os músculos estão continuamente contraídos; o animal anda com grande dificuldade, girando frequentemente sobre um mesmo lado.
Tratamento: o tratamento pode passar por injeções de vitamina B, antiparasitários, tratamento da patologia que originou o torcicolo...
Acaríase
Causa: Psoroptes cuniculi (no pavilhão auricular), Cheyletiella parasitivorax e Listroporus gibbusé (próprios do pêlo).
Transmissão: contato direto com os hospedeiros infectados, crosta de descamação ou material de cama contaminado.
Sintomas: acumulo de secreção serosa e de crostas castanhas no pavilhão auricular, áreas sem pêlos, húmidas e vermelhas, torcicolo, arranhões, escoriações, pêlos arrepiados, úlceras de pequena ou grande extensão.
Diagnóstico: a ser feito pelo veterinário.
Tratamento: o tratamento deve ser específico e dependente do ácaro em estudo. Receitas caseiras devem ser abolidas pois muitas destas receitas possuem princípios tóxicos.
Anorexia
Causa: patologia dentária, privação de água, temperaturas extremas, dieta não palatável ou imprópria, alteração brusca da dieta, má oclusão, dor, perda de olfato, stress, distúrbios metabólicos, toxemia, tricobezoar, neoplasia, fatores mecânicos que impedem o acesso à comida, mudança brusca de alimentação ou do próprio comedouro ou bebedouro.
Sintomas: perda de peso ou deficiência no ganho de peso, susceptibilidade a doenças devido à diminuição de resistência, desidratação, perda de ninhadas e morte.
Prevenção: alimentação limitada (1 ou 2 vezes ao dia) ou administração de uma dieta com alta concentração de fibras.
Tratamento: utilização de alimentos adocicados ou os mais aceites, troca dos componentes da dieta e/ou bebedouros e comedouros, administração de polivitamínicos ou esteróides anabólicos, tratamento específico da anormalidade que causou a anorexia.
Obesidade
Causa: dieta inapropriada (excesso de ração, falta de feno, excesso de calorias), inactividade.
Sintomas: peso exagerado para a constituição óssea, barriga a tocar no chão, papos de gordura no pescoço, camada de gordura à volta do corpo de modo que não se consigam sentir as costelas.
Prevenção: alimentação limitada (1 ou 2 vezes ao dia), administração de uma dieta com alta concentração de fibras (especialmente feno em detrimento de ração), obrigar o coelho a exercitar-se.
Tratamento: dieta rica em feno e pobre em ração, exercício obrigatório.
Encefalitozoonose
Causa: parasita intracelular obrigatório (protozoário), Encephalitozoon cuniculi.
Transmissão: contato da urina com a mucosa oral é a mais importante via de transmissão, embora a contaminação oral-fecal, respiratória e transplacentária também possam ocorrer.
Manifestação da doença: esporos aparecem nos rins 31 dias após a inoculação e são excretados na urina até três meses após a inoculação.
Sintomas: retardamento no crescimento, tremores, torcicolo, paralisia, convulsões e morte.
Prevenção: utilização de bebedouros tipo garrafas ou automáticos, comedouros apropriados e gaiolas adequadamente limpas.
Diagnóstico: exame minucioso do paciente, radiografias do crânio e cultura de secreções otológicas.
Tratamento: antiparasitários
Canal lacrimal preguiçoso
Causa: canal lacrimal entupido (poeira, sujeira...).
Sintomas: o coelho chora muito de um ou dos dois olhos.
Prevenção: não usar areia como litter, evitar ambiente com poeiras.
Diagnóstico: exame do coelho.
Tratamento: lavagem com soro fisiológico e massagem do local (durante uma semana, após isso, levar imediatamente ao veterinário se os sintomas persistirem).
Causa: infecção por calicivírus
Transmissão: contato direto e indireto (insetos, aves, mamíferos, objetos contaminados, etc).
Sintomas: pode ser assintomático, mas havendo sintomas poderão ser neurológicos (excitação, falta de coordenação) e/ou hemorragias pelo nariz ou outros orifícios naturais.
Manifestação da doença: cerca de 48h após contágio.
Prevenção: vacinação (deve ser feita no primeiro mês com reforço no segundo, sendo depois administrada de ano a ano) e controle de insetos e objetos contaminados
Taxa de mortalidade: 50-100% (os que não morrem continuam a ser portadores da doença e a excretar o vírus durante cerca de um mês)
Mixomatose
Causa: infecção por poxvírus (fibroma de Shope)
Transmissão: principalmente por vetores (mosquitos, pulgas, etc.), mas também por contato direto.
Sintomas: corrimento nasal, olhos congestionados e inflamados com secreção purulenta, edemas generalizados (principalmente em redor da cabeça, como nos olhos e orelhas)
Manifestação da doença: 5 dias a uma semana após contágio
Prevenção: vacinação (a partir de um mês de idade com reforços de 6 em 6 meses) e controle de insetos.
Taxa de mortalidade: é fatal na maioria dos casos (mas não possuo números)
Patologia Dentária - alterações dentárias
Causa: hereditárias, congénitas ou adquiridas (alimentação, trauma, deficiências durante o crescimento).
Sintomas: dada a natureza reservada dos coelhos, muitas vezes é difícil diagnosticar. Contudo podem ser observadas alterações no comportamento como beberem e/ou comerem menos. Deve-se estar atento pois quando se detecta já se pode estar na presença de infecções ou inflamações graves.
Patologias associadas: devido ao relacionamento com outras estruturas anatómicas - abcessos, rinites, sinusites, alterações oculares e alterações neurológicas
Diagnóstico: exame oral completo (podendo ou não levar anestesia) e exames auxiliares (como radiografias)
Tratamento: de acordo com o que é observado o tratamento passa por correção de um sobrecrescimento de dentes, a excisão de abcessos, remoção dos dentes afetados e outros procedimentos de acordo com o grau de envolvimento de outras estruturas da cabeça.
Sucesso da intervenção: depende do diagnóstico precoce, dentição afetada e alterações já presentes.
Pasteurelose - infecção respiratória
Causa: infecção por Pasteurella multocida (é uma bactéria comensal, ou seja, habita habitualmente no organismo dos coelhos, mas torna-se perigosa em situações em que as defesas imunitárias estão diminuídas).
Sintomas: alterações respiratórias, abcessos e infecções do sistema reprodutor (abortos, infecções uterinas, orquites e mamites) e em situações mais graves septicemia (infecção generalizada) e mesmo a morte (quando não tratada de imediato e evolui para pneumonia).
Prevenção: reduzir ao mínimo situações de stress/medo, evitar contato com coelhos “suspeitos”, prevenir o aparecimento de outras doenças que possam fragilizar a sua saúde e, por último, a vacinação.
Tratamento: administração de antibióticos.
Toxoplasmose
Causa: parasita protozoário designado Toxoplasma gondii (tem o gato como hospedeiro definitivo, e o homem e outros animais como hospedeiros intermediários).
Transmissão: comida ou água contaminada, pulgas e piolhos.
Sintomas: febre, falta de apetite, prostração, muita sede, abdómen de tamanho aumentado, emagrecimento, anemia, diarreia fétida de cor esverdeada ou com sangue e convulsões (poderá existir paralisia da região posterior).
Diagnóstico: análise directa (através da identificação do parasita nas fezes) ou indirecta (através de análises ao sangue para detecção de anticorpos específicos).
Tratamento: administração de antibióticos.
Sarna - dermatite
Causa: ácaro Sarcoptes scabiei (pode ser transmitido ao homem).
Primeiros sinais de alarme: o focinho do coelho que é geralmente limpo e brilhante, apresenta-se coberto com um pó branco, semelhante à farinha, assim como as suas patas. Isto acontece porque o coelho, ao sentir a irritação produzida pela picada do parasita na cabeça, procura coçar o local.
Sintomas: forma crostas duras, de cor amarelo-cinza na cabeça do coelho, principalmente na boca, olhos e nariz, estendendo-se nos casos graves às patas e órgãos genitais. Lábios apresentam-se consideravelmente inchados e o coelho não pode alimentar-se devido à dor e à dificuldade que sente ao mastigar. Com isto o animal emagrece, enfraquecendo até morrer.
Diagnóstico: análise das substâncias presentes na pele do animal.
Tratamento: o tratamento deverá ser adequado a cada caso, sendo relativamente fácil se tratado antes da doença atingir a cabeça
Sarna Auricular
Causa: uma infecção parasitária ocasionada por dois parasitas, Psoroptes communis e Chorioptes cuniculis, os quais se localizam dentro do ouvido do coelho.
Sintomas: forte irritação, no interior de um dos ouvidos do coelho, seguida de inflamação e formação de uma secreção espessa, que em poucos dias torna-se serosa e amarelada. Com a continuação da doença, há formação de crostas ou escamas de cor amarelo-pardo, aderentes à parte interna da orelha fechando completamente o ouvido do animal, pelo que os coelhos inclinam a cabeça para o lado doente, procurando coçar com as patas a orelha atacada.
Tratamento: o veterinário indicará o tratamento mais adequado a seguir.
Desinteria - infecção intestinal
Causas: pode ser provocada tanto por amebas como bactérias.
Contágio: contato direto, alimentos fermentados ou sujos, excesso da forragem verde de alimentação, intoxicações alimentares, parasitas intestinais, os alojamentos húmidos e calor intenso.
Sintomas: pêlos em volta do ânus sujos de fezes moles, ventre inchado, perda de apetite, bebem muita água, olhos baços e pêlos arrepiados.
Tratamento: reposição de água e sais e antibióticos.
Parasitas externos - pulgas e piolhos
Sintomas: queda do pêlo no dorso do animal e na cauda, pois, para atenuar as picadas do parasita o coelho procura coçar as partes atingidas, arrancando ele próprio o pêlo destes locais.
Tratamento: desparasitação externa com Advantage 40 (NUNCA usar Frontline) e tratamento das zonas afectadas.
Indigestão
Causas: excesso de comida, excesso de ingestão de produtos verdes e posterior fermentação (o que provoca gases) ou ingestão de plantas tóxicas.
Sintomas: estômago endurecido e o ventre inchado, agitação e o coelho deixa de comer.
Torcicolo ou pescoço torto (head tilt)
Causas: deficiência de Vitamina B, otites, tumor cerebral, AVC, trauma na cabeça ou pescoço, infecções por bactérias e na grande maioria devido a uma infecção parasitária, por E. Cuniculi.
Sintomas: o coelho, nestas condições, torce a cabeça para um lado, dando a impressão que os músculos estão continuamente contraídos; o animal anda com grande dificuldade, girando frequentemente sobre um mesmo lado.
Tratamento: o tratamento pode passar por injeções de vitamina B, antiparasitários, tratamento da patologia que originou o torcicolo...
Acaríase
Causa: Psoroptes cuniculi (no pavilhão auricular), Cheyletiella parasitivorax e Listroporus gibbusé (próprios do pêlo).
Transmissão: contato direto com os hospedeiros infectados, crosta de descamação ou material de cama contaminado.
Sintomas: acumulo de secreção serosa e de crostas castanhas no pavilhão auricular, áreas sem pêlos, húmidas e vermelhas, torcicolo, arranhões, escoriações, pêlos arrepiados, úlceras de pequena ou grande extensão.
Diagnóstico: a ser feito pelo veterinário.
Tratamento: o tratamento deve ser específico e dependente do ácaro em estudo. Receitas caseiras devem ser abolidas pois muitas destas receitas possuem princípios tóxicos.
Anorexia
Causa: patologia dentária, privação de água, temperaturas extremas, dieta não palatável ou imprópria, alteração brusca da dieta, má oclusão, dor, perda de olfato, stress, distúrbios metabólicos, toxemia, tricobezoar, neoplasia, fatores mecânicos que impedem o acesso à comida, mudança brusca de alimentação ou do próprio comedouro ou bebedouro.
Sintomas: perda de peso ou deficiência no ganho de peso, susceptibilidade a doenças devido à diminuição de resistência, desidratação, perda de ninhadas e morte.
Prevenção: alimentação limitada (1 ou 2 vezes ao dia) ou administração de uma dieta com alta concentração de fibras.
Tratamento: utilização de alimentos adocicados ou os mais aceites, troca dos componentes da dieta e/ou bebedouros e comedouros, administração de polivitamínicos ou esteróides anabólicos, tratamento específico da anormalidade que causou a anorexia.
Obesidade
Causa: dieta inapropriada (excesso de ração, falta de feno, excesso de calorias), inactividade.
Sintomas: peso exagerado para a constituição óssea, barriga a tocar no chão, papos de gordura no pescoço, camada de gordura à volta do corpo de modo que não se consigam sentir as costelas.
Prevenção: alimentação limitada (1 ou 2 vezes ao dia), administração de uma dieta com alta concentração de fibras (especialmente feno em detrimento de ração), obrigar o coelho a exercitar-se.
Tratamento: dieta rica em feno e pobre em ração, exercício obrigatório.
Encefalitozoonose
Causa: parasita intracelular obrigatório (protozoário), Encephalitozoon cuniculi.
Transmissão: contato da urina com a mucosa oral é a mais importante via de transmissão, embora a contaminação oral-fecal, respiratória e transplacentária também possam ocorrer.
Manifestação da doença: esporos aparecem nos rins 31 dias após a inoculação e são excretados na urina até três meses após a inoculação.
Sintomas: retardamento no crescimento, tremores, torcicolo, paralisia, convulsões e morte.
Prevenção: utilização de bebedouros tipo garrafas ou automáticos, comedouros apropriados e gaiolas adequadamente limpas.
Diagnóstico: exame minucioso do paciente, radiografias do crânio e cultura de secreções otológicas.
Tratamento: antiparasitários
Canal lacrimal preguiçoso
Causa: canal lacrimal entupido (poeira, sujeira...).
Sintomas: o coelho chora muito de um ou dos dois olhos.
Prevenção: não usar areia como litter, evitar ambiente com poeiras.
Diagnóstico: exame do coelho.
Tratamento: lavagem com soro fisiológico e massagem do local (durante uma semana, após isso, levar imediatamente ao veterinário se os sintomas persistirem).
FONTE: O COELHO ANÃO
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Esta moléstia, muito freqüente nas criações de coelhos causa sempre grandes prejuízos aos criadores, pela grande mortalidade que produz entre os animais.
De um modo geral, todos os coelhos são atacados pela coccidioso, mas ela atinge de preferência os coelhos de 2 a 4 meses, onde a mortalidade é maior. Os coelhos adultos, quando atingidos pela moléstia, são bem resistentes, tornando-se muitas vezes, portadores da coccidiose. Esses animais são assim chamados porque, mesmo não apresentando o sintoma da moléstia, são os propagadores da mesma, pela eliminação do micróbio da coccidiose pelas fezes. Desse modo, é fácil a propagação da coccidiose através dos alimentos, água, coelheiras e até pelo próprio tratador. Entretanto, para que o micróbio da coccidiose esteja em condições de contaminar os animais, é preciso que o mesmo apresente modificações tais, facilitadas pelo calor e umidade, a partir do momento em que os parasitas são expelidos pelo coelho doente até o momento de serem ingeridos pelos coelhos sãos. Assim, a contaminação só será feita quando o micróbio da coccidiose sofrer as transformações necessárias ao seu amadurecimento durante três dias mais ou menos. Antes desse tempo, os micróbios da coccidiose não transmitem a moléstia quando ingeridos pelos coelhos sãos, por não estarem maduros. A constatação da moléstia é feitapelos seguintes sintomas: tristeza e abatimento dos coelhos, falta de apetite, pêlos arrepiados, diarréia, ventre aumentado de volume; em alguns casos há convulsões e paralisia das patas. A morte do animal poderá dar-se em dias ou dois a três meses. Entretanto, o diagnóstico certo da coccidiose só poderá ser feito com exame de laboratório, devendo o criador enviar o coelho morto ou doente ao Instituto Biológico, onde serão feitos os exames necessários.
Ao abrir-se um coelho morto suspeito de coccidiose o criador notará, como indício, o fígado muito aumentado de volume e todo salpicado de pequenos pontos ou manchas branco-amareladas. O meio mais certo para impedir o aparecimento da coccidiose são as seguintes medidas preventivas: limpeza diária e desinfecção das coelheiras: a criação deverá ser instalada em lugares secos e amplos: os alimentos e a água destinados aos animais deverão ser muito limpos e nunca em contato com os excrementos; as coelheiras deverão ter o piso de sarrafo ou tela, evitando assim o contato do animal com os excrementos e sua possível contaminação.
Os animais doentes deverão ser isolados imediatamente, os coelhos mortos de coccidiose deverão ser queimados.
O criador deverá ter muito cuidado em introduzir coelhos de procedência, ignorada na sua criação.
O estrume dos animais doentes nunca deverá ser usado em hortas ou plantações destinadas à alimentação dos coelhos.
Somente quando existe a coccidiose é que devemos fazer o tratamento curativo à base das sulfas. Entretanto, não devemos esquecer que, apesar de sulfa ser o medicamento específico da coccidiose, esta deverá ser aplicada com bastante cautela e somente quando tivermos certeza do aparecimento da coccidiose. Isto porque, em geral, a aplicação da sulfa como curativo determina também certas perturbações no organismo do coelho.
Assim os reprodutores, machos e fêmeas, ao receberem a sulfa ficam durante alguns meses completamente frios e indiferentes, não permitindo ao criador continuar a fazer normalmente os acasalamentos; também as fêmeas, quando prenhes, abortam facilmente e as coelhas com ninhadas chegam a perder totalmente o leite.
Fonte: Lúcia Helena Salvetti De Cicco
Diretora de Conteúdo e Editora ChefeTesto original: http://www.saudeanimal.com.br/coccidiose_hepatica.htm
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